a casa caiu

Polícia prende mulher suspeita de chefiar quadrilha de falsos recrutadores do golpe do falso emprego

Da Redação
Portal@hojeemdia.com.br
08/02/2023 às 18:37.
Atualizado em 08/02/2023 às 18:46
PCMG prende mulher suspeita de aplicar o golpe do falso emprego (PCMG / Divulgação)

PCMG prende mulher suspeita de aplicar o golpe do falso emprego (PCMG / Divulgação)

Está presa em BH a mulher de 37 anos suspeita de chefiar uma organização criminosa que aplicava o golpe do falso emprego. Segundo a Polícia Civil, o mandado de prisão temporária foi cumprido nessa terça-feira (2).

De acordo com as investigações da equipe da 2ª Delegacia de Polícia Civil Centro, pelo menos 14 pessoas caíram no esquema do grupo, desde novembro do ano passado. Mas o número de vítimas pode ser maior, já que os suspeitos atuavam em todo o estado.

O golpe funciona assim: falsos recrutadores se aproveitam, principalmente de jovens com baixa escolaridade e de famílias humildes que querem ingressar no mercado de trabalho. Eles prometem vagas que, na verdade, não existem.

Dizem que, para entrar em grandes empresas que oferecem emprego, os candidatos têm de fazer cursos profissionalizantes. E cobram dinheiro dos candidatos interessados em vagas. Depois de receber a quantia, eles desaparecem.

Segundo a Polícia, muitas famílias contraíam dívidas para garantir a oportunidade de trabalho - algumas delas recebiam carnês para pagamentos dos cursos durante 24 meses, em prestações mensais, além de pagarem taxa prévia de matrículas.

“Os valores dos cursos e das taxas de matrículas variavam de acordo com o poder aquisitivo da família, pois a estratégia da empresa era procurar fechar o negócio em qualquer situação, mediante a oferta de descontos imperdíveis”, explica a delegada responsável pelo inquérito policial, Marina Cardoso.

Os golpistas, continua a delegada, prometiam um desconto fictício, que seria concedido às vítimas. E as pressionaram, dizendo que era o último disponível, para “conseguir fechar o negócio fraudulento”, destaca a policial.

Com as investigações em curso, a PCMG conseguiu a decretação de mandado de prisão para os envolvidos no golpe. A mulher investigada foi levada à delegacia, onde prestou declarações. E, em seguida, foi encaminhada ao sistema prisional. Com ela foi apreendido um aparelho celular, que será periciado.

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