Um homem foi preso na sexta-feira (10) em Salinas, no Norte de Minas, suspeito de falsificar e adulterar marcas de cachaça mineiras. De acordo com a Polícia Civil do Estado, o suspeito, de 50 anos e cujo nome não foi divulgado, pode ser "o maior falsificador de cachaça" do Estado. A chamada "Operação Aguardente" investigou o caso por um ano até chegar à prisão do suspeito. Ele foi preso em flagrante em casa, onde a polícia apreendeu mais de mil rótulos de várias marcas de cachaça, além de garrafas cheias de aguardente. O suspeito foi levado para a cadeia da cidade e responderá por falsificação e adulteração de alimentos. Caso condenado, a pena pode chegar a oito anos de prisão. A operação começou a partir de denúncias de que marcas importantes de cachaça estariam sendo adulteradas na cidade. Entre as marcas encontradas estavam Indaiazinha, Havana, Canarinha, Nova Aliança e Anísio Santiago. O delegado responsável pelo caso, José Eduardo dos Santos, afirmou que pretende chegar a outros integrantes do suposto esquema e que não descarta a hipótese da existência de uma quadrilha especializada. Também será investigado de que modo se dava a adulteração dos produtos e quem comprava as bebidas falsificadas. O material apreendido foi encaminhado para perícia. A reportagem não teve acesso aos advogados do suspeito.