Policiais civis de MG são treinados pelo FBI sobre combate ao crime organizado e falsificação

Hoje em Dia
11/03/2014 às 14:08.
Atualizado em 20/11/2021 às 16:33
 (PolíciaCivil/Divulgação)

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Policiais civis de Minas Gerais estão sendo treinados por agentes do Serviço Secreto dos Estados Unidos (EUA) e do FBI e a Polícia Federal norte-americana. Por meio de diferentes cursos, os agentes participam de aulas nesta semana sobre combate ao crime organizado e falsificação de moedas. As oficinas são dadas para policiais que irão trabalhar na Copa do Mundo e ocorrem em Belo Horizonte.   Ao todo, 1.354 policiais aprendem novas técnicas para o trabalho de polícia judiciária e outros dois cursos ainda terão inscrições abertas até o evento esportivo.       O curso de Moedas Falsas é dado por um investigador que não teve o nome divulgado pela Polícia Civil por questões de segurança. O oficina é feita por 277 policiais civis da Grande BH, que foram divididos em três turmas. Esse curso, realizado na Academia da Polícia Civil (Acadepol), é o primeiro promovido no Brasil em 2014 e foi criado pensando que a Copa do Mundo irá ampliar a circulação do dólar no Brasil, o que facilita a oportunidade do crime. Outro fator de atenção é que colombianos e peruanos são os maiores falsificadores de dólar no mundo. Segundo o serviço secreto norte-americano, cerca de trilhão de dólares em dólar circula atualmente em todo o mundo.    Outros 45 policiais civis, que estão matriculados no curso de Investigação de Crime Organizado, terão aulas do FBI entre os dias 17 e 21 de março.   Outro curso   Além dos dois cursos citados acima, há a oficina de Fisiognomonia Policial, que é específica para delegados e será ministrada por criminóloga da própria academia. As inscrições serão abertas no dia 17 e terminam em 21 de março.   Durante o curso, os policiais irão apreender sobre novos meios de identificar, a partir da fisionomia, postura, jeito de falar ou de olhar, se um suspeito está dizendo a verdade durante um depoimento na delegacia. Também os policiais da capital serão atualizados nos conhecimentos sobre técnicas de abordagem, direitos humanos e atendimento aos grupos vulneráveis, num projeto denominado Desktop, que significa área de trabalho.    Balanço   No programa de aperfeiçoamento de servidores em relação à Copa do Mundo, a Polícia Civil ofereceu, nos últimos anos, outros sete cursos. Na área de idiomas, 269 policiais concluíram o curso de inglês e outros 72, o de Espanhol, ambos no nível médio. O aprendizado será de fundamental importância para atendimento aos turistas e para casos envolvendo suspeitos estrangeiros. Em outros cursos da Acadepol, 356 policiais aprenderam novas técnicas de investigação de “Tráfico de pessoas”; outros 211 fizeram o curso de “Atuação de Polícia Judiciária em Grandes Eventos”; 245 servidores aperfeiçoaram formas de “Atendimento ao Público”; 60 tiveram aulas de “Libras” e 480 concluíram o curso de “Inclusão”, voltado para o acolhimento, nas delegacias, de pessoas com déficit intelectual.

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