(Flávio Charchar/ Divulgação)
Das 182 marchinhas inscritas no concurso Mestre Jonas em 2016, 15 pré-selecionadas serão conhecidas na próxima segunda-feira (18). A divulgação acontece a partir das 14 horas no Bazar Maravilha, programa do apresentador Tutti Maravilha na rádio Inconfidência (100,9 FM).
Depois da peneirada, as 15 canções participam de outras duas seletivas: uma no dia 22 (próxima sexta-feira) e a finalíssima no dia 30 de janeiro. A diferença é que além de ser avaliada pelo júri, a marchinha também passará pela votação refinada do público. Mais democrático que isso, afinal, impossível.
Pra melhorar, o concurso volta a apostar em uma receita que já provou ter dado certo nas últimas edições: o incentivo as fantasias. Isso porque quem vai aos eventos fantasiado paga meia-entrada na hora. Nem precisa fazer cadastro antecipado. Assim, o ingresso que pode ser salgado a R$ 40 cai para doces R$ 20.
Então, tome nota: as duas seletivas acontecem a partir das 19 horas, no Mercado Distrital (rua Opala, s/n, bairro Cruzeiro). Além dos três primeiros lugares faturarem R$ 12 mil, outra certeza é de que a alegria será ingrediente certo nas duas próximas sextas em BH.
Folia & política
Vale lembrar que a primeira edição do concurso de Marchinhas aconteceu em 2012 e, se lá atrás, ele contou com pouco mais de 60 inscritos, neste ano os números mostram que o sucesso do projeto é exponencial.
Muita coisa se repete. Por exemplo, a vocação que os compositores mineiros têm em produzir marchinhas com teor político. Nem precisa pesquisar muito. Duas canções inscritas nessa edição, rapidamente já ganharam as redes sociais de muita gente: "Não enche o saco do Chico" e "Prefeito, libera o cooler".
A primeira é uma resposta ao comportamento agressivo de rapazes que abordaram o músico Chico Buarque no Rio de Janeiro no fim de 2015.
A segunda, um pedido bem-humorado ao prefeito Marcio Lacerda (PSB) quanto a proibição do cooler e do isopor nas ruas da cidade durante o Carnaval. Aliás, é super importante destacar que não tem proibição, não: está liberado o uso dos dois na folia mineira.
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Mais batom, por favor
Brisa Marques, uma das organizadoras do concurso, ressalva uma novidade que chamou atenção dela nesta edição: são duas marchinhas feitas por mulheres e sobre mulheres - "Escola de Princesa" e "Não dá vexame".
"Sempre tivemos mulheres no projeto, mas é a primeira vez que temos esse olhar feminino sobre a feminilidade. As marchinhas sempre partiam do ponto de vista masculino e essa mudança, bem mais do que ser muito legal e positiva, é um reflexo dos últimos tempos. Em 2015, o feminismo foi bastante discutido em vários âmbitos e é de uma alegria enorme que ele marque presença também no Carnaval".
E se para os inscritos no concurso o que não vai faltar ao longo do final de semana é frio na barriga; para o folião ansioso, resta a indecisão de ainda não saber com qual fantasia ir nesse Carnaval que promete tantas festas.