(Ong Do Something)
A ideia da Vigilância Sanitária de Faria Lemos, na Zona da Mata Mineira, de sacrificar cachorros e gatos encontrados nas ruas da cidade foi retirada da Câmara Municipal. Um ofício emitido pelo prefeito, Hélio Antônio de Azevedo, fez com que a proposta caísse na quarta-feira (6), dia em que seria debatida na Casa.
De acordo com o presidente da Câmara, vereador Walter Lúcio Ventura, os parlamentares já tinham decidido que iriam derrubar o texto. "Nós pretendíamos quebrar o projeto e votar contra, pois os argumentos eram incoerentes", diz.
Ainda segundo o representante, o autor do projeto, Jefferson do Nascimento Rangel - responsável pela Vigilância Sanitária - mencionou em um artigo que os cachorros poderiam ser leiloados, doados ou sacrificados.
"A gente havia pedido que fosse criado um canil na cidade para atender a essa demanda, mas nada foi feito", explica. "Além disso, o projeto estava muito falho", acrescenta.
A proposta chegou à Câmara no começo de setembro e determinava que os animais de pequeno porte - cães, gatos e aves - com suspeita de doenças, como a raiva, fossem apreendidos. Se os donos não retirassem os bichos em até três dias, eles ganhariam um dos três destinos.
Procurada pela reportagem do Hoje em Dia, a assessoria do prefeito informou que o texto foi retirado da votação por causa de um erro. Agora, com o cancelamento, será feita uma nova proposta.
O autor do projeto assumiu a falha e alegou que enviou o arquivo errado e não o oficial elaborado por sua equipe. Ele disse também que não tinha a intenção de sacrificar os animais.
Confira o capítulo que trata do tema: