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A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou, nesta sexta-feira (29), que avalia um retorno às aulas presenciais a partir de 1º de março na capital, especialmente a educação infantil. O aprendizado dentro das salas de aula está suspenso desde o ano passado por conta da pandemia da Covid-19.
Em coletiva na sede da PBH, a secretária municipal de Educação, Ângela Dalben, afirmou que a retomada depende da continuação da desaceleração dos índices de monitoramento do novo coronavírus na cidade.
“Se tudo correr bem, e a cidade permanecer com cuidados, nós estamos em plenos estudos, sob orientação dos nossos especialistas, prevendo a possibilidade do retorno em março. Essa é a nossa esperança. Um retorno para algumas faixas, especialmente a educação infantil, com crianças pequenas, de 0 a 5 anos. Mas tudo depende do comportamento de Belo Horizonte”, disse.
Também durante a coletiva, o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado explicou que a volta às aulas não está condicionada à imunização dos profissionais, mas que seria “ideal” se ocorresse. Segundo ele, a metrópole tem recebido vacinas "em conta-gotas".
"Então, não sabemos se vamos conseguir vacinar todas as pessoas da educação até lá porque o contingente é muito grande. Mas sabemos que a circulação do vírus é um pouco menor nessa faixa e os professores desse grupo são mais jovens. Então é um risco um pouco menor do que se esperaria", disse.
Conforme Machado, protocolos que irão estabelecer um número reduzido de alunos nas salas estão sendo estudados. "Para que eles possam correm o menor risco possível”, avaliou.
Ano letivo começa na segunda-feira (1º)
Os estudantes da rede municipal de ensino voltam às aulas nesta segunda-feira (1º) na capital. Segundo informações divulgadas pela Secretaria Municipal de Educação (Smed), este ano os alunos cumprirão uma carga horária de 1.600 horas, referentes aos calendários escolares de 2020 e 2021.
As aulas serão de forma remota, por conta da pandemia da Covid-19. Segundo uma portaria que define a reorganização dos calendários nas escolas municipais de ensino fundamental e na Educação de Jovens e Alunos (EJA), os colégios "deverão organizar os processos de ensino em um continuum de dois anos escolares, performando uma trajetória ininterrupta de aprendizagens, de modo a integralizar a carga horária letiva legalmente prevista para os anos de 2020 e de 2021".
As atividades têm término previsto para 23 de dezembro e o cumprimento dos calendários de 2020 e 2021 será realizado pelos estudantes por meio de atividades pedagógicas não presenciais, por meios digitais ou impressos. Para as mídias digitais, segundo as informações repassadas, todas as possibilidades são válidas, como plataformas virtuais, aplicativos de mensagens instantâneas e redes sociais da escola. Os meios a serem utilizados serão avaliadas por cada instituição.