(Carlos Rhienck)
Belo Horizonte ganhará 1.300 novos abrigos de ônibus. No entanto, o prazo para a instalação dos pontos de embarque e desembarque é de 48 meses, ou quatro anos. A medida foi anunciada na tarde desta quarta-feira (15), pelo presidente da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), Ramon César. O edital estará disponibilizado no site da empresa nesta quinta-feira (16). Os equipamentos fazem parte do mobiliário urbano e que serão distribuídos em vários pontos da cidade. Serão 100 abrigos pequenos e outros 100 específicos em áreas de patrimônio público. Ficará a cargo da concessionária ou da empresa vencedora a retirada dos abrigos antigos da cidade. A expectativa da Bhtrans é a de que 500 equipamentos sejam instalados em até um ano e os demais em 48 meses. Ainda segundo a empresa os mobiliários antigos serão reformados e realocados pela cidade. Atualmente, BH conta com 2.300 abrigos para ônibus, a ideia é que esse número chegue a 3.000. A concessão valerá por 25 anos e também deverá contar com painéis informativos para que o usuário consiga acompanhar o serviço de transporte público. A responsabilidade da manutenção da informação será da BHTrans. Relógios eletrônicos. A licitação também prevê 200 relógios eletrônicos distribuídos nas nove regiões da capital mineira. O número é 150 a menos do que haviam sido instalados na capital anteriormente. Os equipamentos, que serão mais modernos serão instalados, preferencialmente nas proximidades de estações do metrô e do Move. A concessão, que será de 20 anos, prevê troca dos equipamentos após dez anos de multa, manutenção dos equipamentos e multa caso os dispositivos não tenham o conteúdo informativo atualizado. A previsão é de que a instalação dos equipamentos comecem em um ano. Entenda o caso Em março deste ano, a prefeitura tinha retirado cerca de 350 aparelhos das ruas da cidade, em função do encerramento de um contrato. Em outubro de 2012 a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) abriu licitação para a renovação do contrato de manutenção do serviço, que venceria no ano seguinte. A Cemusa, detentora também dos direitos de exploração publicitária dos equipamentos há 10 anos, venceu novamente o certame. Outra empresa participante entrou com recurso junto à PBH questionando o resultado da disputa e o pregão para a escolha da concessionária foi cancelado. A PBH não soube explicar o motivo do cancelamento. *Atualizada às 17h38