A Prefeitura de Patos de Minas, na região do Alto Paranaíba, terá, a partir desta quarta-feira (18) 60 dias para realizar adequações no aeroporto da cidade, como a instalação de sistema de brigada de incêndio e de um aparelho de Raio X. A determinação é do Ministério Público Federal (MPF), após uma reunião entre o órgão federal, o prefeito Pedro Lucas Rodrigues e a Azul Linhas Aéreas, que cancelou os voos direntos entre o município e Belo Horizonte. O trajeto foi encerrado em meados de 2014, segundo a Azul, devido as inadequações do aeroporto da cidade. A única opção aérea que restou para os habitantes de Patos de Minas é uma viagem com escala e conexões em Campinas/SP e preços e condições impraticáveis. Segundo Ronaldo da Silva Veras, gerente de relações institucionais da Azul, o aeroporto de Patos de Minas não possui as condições exigidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para operações com a aeronave ATR72. Ele reconheceu que existe demanda suficiente para viabilizar economicamente a retomada da ligação direta BH-Patos, mas que a questão operacional impediria a homologação do voo pela ANAC. Caso efetuada a adequação, a empresa se comprometeu a estudar a viabilidade da retomada da linha direta BH-Patos. O prefeito de Patos de Minas, Pedro Lucas Rodrigues, comprometeu-se então a solucionar em até 60 dias todas as demandas atualmente existente. A empresa explicou que a troca dos voos foi feita para que o município não ficasse desamparado. O procurador da República Marcelo Freire Lage ressaltou que o objetivo da reunião nunca foi o de acabar com a alternativa do voo para Campinas, mas sim retomar a ligação direta com Belo Horizonte, com a população tendo duas alternativas de viagem para a capital mineira ao invés de apenas uma. (* Com MPF)