(Divulgação / Polícia Federal)
A Polícia Federal prendeu, nesta quinta-feira (14), o último foragido da Operação Forseti, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte.
Ele é tráfico e teria se beneficiado de atos de corrupção praticados por um homem preso em flagrante com 36 quilos de cocaína que pagou a policiais para soltá-lo e ainda devolver a droga apreendida.
O detido poderá responder por tráfico de drogas e corrupção ativa. Se condenado, poderá cumprir até 32 anos de prisão, além de multa.
Durante a primeira fase da operação, há duas semanas, seis policiais foram afastados da função pública e ainda tiveram o bloqueiro de valores de 23 conas bancárias apreendidos. A justiça também determinou o sequestro de 33 imóveis e diversos veículos da quadrilha.
Entenda o caso
A operação Forseti foi deflagrada com o objetivo de combater grupo que cometia crimes de corrupção ativa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Nove pessoas foram presas em seis cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte, e em Juiz de Fora, na Zona da Mata, na manhã desta terça-feira (28), durante uma operação conjunta das polícias Federal e Civil para desarticular grupo criminoso voltado para a prática de crimes de corrupção, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outros delitos.
De acordo com a Polícia Federal, foram expedidos 23 mandados de busca e apreensão, seis de afastamentos da função pública de policiais, bloqueio de valores em 23 contas bancárias de investigados e envolvidos, além do sequestro de 33 imóveis e de diversos veículos.
Investigações
As investigações apontaram fortes indícios de que policiais civis receberam grandes valores para esvaziar o procedimento investigativo sobre um indivíduo preso na cidade de Ribeirão das Neves, na Grande BH.
Ele estava com 36 quilos de cocaína, que foram localizados no interior de uma residência utilizada pelo grupo criminoso para armazenamento, preparo e distribuição da drogas.
Durante a operação Forseti, os investigadores apontaram que a negociação envolveu tanto a soltura do preso quanto a devolução da carga ilícita apreendida aos criminosos.
De acordo com a Polícia Civil, os presos estão detidos na Casa de Custódia da Polícia Civil e ficarão à disposição da Justiça. Eles responderão pelos crimes de tráfico de drogas, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e prática de crimes contra a administração pública. Se condenados, poderão cumprir até 37 anos de reclusão além de multa.
Leia mais: