Prisão temporária de cinco suspeitos de matar jornalistas no Vale do Aço é renovada

Tabata Martins - Hoje em Dia
11/06/2013 às 17:39.
Atualizado em 20/11/2021 às 19:02

Foi renovada a prisão temporária de cinco suspeitos de envolvimento no assassinato de dois jornalistas no Vale do Aço, em Minas Gerais. O grupo também é acusado de ter participado de outros 12 crimes ocorridos na mesma região do Estado.    A renovação foi concedida pela Justiça, após o chefe do Departamento de Investigações de Homicídios e Proteção à Pessoa, delegado Wagner Pinto, ter feito o pedido. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da Polícia Civil, na tarde desta terça-feira (11).   Segundo o órgão, Wagner Pinto afirmou que as investigações continuam em curso e, por enquanto, os resultados obtidos foram considerados satisfatórios. Além disso, uma força tarefa composta dois delegados, dois escrivães e oito investigadores está na região à procura de novas provas.   Durante as investigações, oito policiais suspeitos de envolvimento com os crimes tiveram a prisão temporária decretada, sendo seis policiais civis e dois militares. Dos seis policiais civis, um médico-legista de Ipatinga foi liberado com alvará de soltura da Justiça, após a Polícia Civil concluir que ele não só colaborou com as apurações, como também não possui qualquer envolvimento com os casos sob investigação. Os demais suspeitos permanecem detidos.   Os crimes contra jornalistas   O jornalista Rodrigo Neto, de 38 anos, foi assassinado dia 8 de março deste ano e o fotógrafo Walgney Carvalho, de 43, dia 14 de abril.   A polícia suspeita que Neto morreu em função de um trabalho investigativo que realizava e o fotógrafo por saber quem matou o colega.

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