Deve ser concluído em até 30 dias o laudo para apontar os danos causados à flora e à fauna aquática após o vazamento de um produto derivado do petróleo em um córrego de Oliveira, na região Centro-Oeste de Minas.
De acordo com a Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMA), aproximadamente cinco mil litros de emulsão asfáltica vazaram, na madrugada de quarta-feira (23), de um reservatório da prefeitura que estava emprestado à empresa LPR Ltda.
O material utilizado para produção de asfalto e recapeamento das ruas da cidade acabou chegando ao Córrego Maracanã e se espalhou por cerca de cinco quilômetros, contaminando a água.
"Uma equipe da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) vai fazer um laudo técnico para averiguar as responsabilidades e, então, poderemos verificar quais medidas devem ser tomadas", informa o sargento da PMMA, Geraldo Bispo dos Santos Neto.
Na quarta-feira a própria empresa responsável pelo produto contratou agentes para realizar a limpeza do córrego. A estimativa é de que o trabalho dure pelo menos 20 dias. Ela poderá ser multada em até R$ 100 mil pelo incidente.
os policiais foram chamados para avaliar a situação pelos moradores vizinhos do canal, que perceberam o material escuro sobre a água.
Um representante da LPR Ltda informou à PMMA que havia deixado o cano de saída do tanque para cima. Porém, quando um servidor da administração chegou para trabalhar percebeu que a emulsão havia se espalhado pelo pátio.
Polícia de Meio Ambiente estima que cinco quilômetros do córrego tenham sido contaminados (Foto: Marcelo Praxedes/Divulgação)
O líquido escorreu e chegou a uma galeria, por onde chegou à nascente do ribeirão e, em seguida, poluiu o córrego, na Avenida Maracanã.