(Valéria Marques / Hoje em Dia)
Uma das datas comerciais mais aguardadas no ano por consumidores e lojistas, a Black Friday começou com movimento “tímido” na manhã desta sexta-feira (24), em Belo Horizonte. Nas ruas, consumidores afirmam que a maior parte das lojas estão em promoção, mas avaliam que é melhor pesquisar os preços antes de comprar. Produtos de higiene e eletrodomésticos estão entre os mais procurados.
Na avenida Padre Pedro Pinto, em Venda Nova, clientes movimentaram as lojas de cosméticos da região. A cuidadora de idosos Sandra Martins, de 45 anos, aproveitou a data e saiu de casa em busca de um produto para fazer tranças no cabelo. “Procurei e estava com um preço mais abaixo mesmo. Geralmente eu compro por R$ 35, e hoje está por R$ 25. Realmente teve um desconto”, conta.
(Valéria Marques / Hoje em Dia)
Já a vendedora Brenda Angélica, de 29 anos, também foi às compras acompanhada da mãe. Ela conta que encontrou produtos de higiene pessoal com preços mais atrativos do usual.
“Tem bastante coisa em conta. Mas que eu vi são hidratantes, shampoo, desodorantes. Minha mãe comprou uma tinta para cabelo, um hidratante corporal e esmaltes”, conta.
Uma pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) indica que 74,8% dos belo-horizontinos deverão ir às compras nesta sexta. O levantamento também prevê que os consumidores estão dispostos a investir cerca de R$1,6 mil em compras. O tíquete médio é estipulado em R$ 796,43 e a expectativa é que cada consumidor adquira, pelo menos, dois produtos.
(Valéria Marques / Hoje em Dia)
Segundo a entidade, nesta data a maior parte dos consumidores devem comprar produtos para si ou para casa, e com maior valor agregado. Os itens mais buscados devem ser eletrônicos, eletrodomésticos e vestuário.
No centro da capital, os produtos mais vendidos até o momento são televisores, geladeira e celulares. Viviane Alves, cuidadora de idosos, está em busca de uma fritadeira elétrica. À reportagem ela contou que nas semanas anteriores pesquisou pelo produto de uma marca específica e que os preços estavam acima de R$400.
“Encontrei aqui por R$199. Estou em busca de ofertas para saber se essa black friday não vai ser uma ‘black fraude'. Não vá pra rua sem pesquisa, porque não é legal”, orienta a consumidora.
(Valéria Marques / Hoje em Dia)