Projeto de revitalização do Anel Rodoviário custará pelo menos R$ 15,5 milhões

Pedro Rotterdan - Do Hoje em Dia
05/02/2013 às 19:22.
Atualizado em 21/11/2021 às 00:44
 (Frederico Haikal / Arquivo Hoje em Dia)

(Frederico Haikal / Arquivo Hoje em Dia)

Os estudos do projeto de engenharia para a revitalização do Anel Rodoviário de Belo Horizonte recebeu, nesta terça-feira (5), ordem de início. Nesse primeiro momento, o Consórcio CGP-Ceprol-Afirma, vencedor da licitação, vai levantar as principais necessidades da via. O edital prevê que o projeto deverá ser executado em até 450 dias. Segundo a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), R$ 15,5 milhões devem ser investidos no projeto, que vai priorizar a segurança de motoristas e pedestres em toda a extensão da via. Com o estudo de cerca de 50 intervenções nos 27,3 quilômetros do Anel, que vão desde a BR-040 (bairro Olhos D’Água) até a interseção com a avenida Cristiano Machado, a reestruturação deve melhorar a mobilidade e eliminar os gargalos. O trecho que fica entre a avenida Cristiano Machado e a BR-381 vai ser de responsabilidade do Governo Federal, já que faz parte do projeto de duplicação da BR-381.   O início dos estudos era esperado desde junho de 2012, quando um Termo de Compromisso foi assinado entre o Governo Federal e o Governo Estadual. Com o documento finalizado, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) delegou o DER-MG para realizar a licitação, a obra, além de adequar a capacidade, segurança e melhorar a trafegabilidade do Anel.    Segundo o Secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles, o compromisso do Governo de Minas, neste momento, é realizar o projeto. “Temos o interesse de resolver o problema do Anel o mais rápido possível, e contamos com a parceria do Governo Federal que vem fazendo a sua parte”, disse o secretário.   Plano Emergencial   Em paralelo, a Setop e o DER apresentaram ao DNIT um Plano Emergencial de Segurança Viária do Anel Rodoviário que prevê, entre outras intervenções, áreas de escape, melhorias na sinalização horizontal, telas antiofuscante, faixa exclusiva para veículos de carga, serviço de Atendimento Integrado ao Usuário 24 horas, monitoramento por câmeras ao longo da via, painéis móveis de mensagem variável, guinchos leves e pesados e barreira central móvel para redirecionamento do tráfego.   Atualmente, a Setop aguarda análise do DNIT sobre a viabilidade de implantação do Plano Emergencial, que deverá ser implantado ainda na fase de elaboração do projeto de engenharia, permanecendo durante a execução da obra e posteriormente.    Formado pelas rodovias federais BR’s 040, 262 e 381, inseridas na capital mineira, o Anel Rodoviário recebe um tráfego diário de cerca de 150 mil veículos, entre caminhões e veículos de passeio. Este contorno, construído na década de 1950 com objetivo de desviar o tráfego pesado da região urbana de Belo Horizonte, com o crescimento da capital, foi inserido no sistema viário urbano. A última intervenção para melhorias na via ocorreu em 2006.

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