(Reprodução/Google Street View)
O Governo de Minas assinou, na manhã desta sexta-feira (31), o contrato de concessão do Rodoanel. As obras devem custar R$ 5 bilhões e durar cerca de cinco anos. No projeto inicial apresentado pelo secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Pedro Bruno, chama a atenção a ausência de praças físicas para pagamento de pedágio.
De acordo com o Governo do Estado, o Rodoanel vai contar um novo sistema de pedágio, chamado de “Free Flow”: o veículo que entrar na rodovia vai ser fotografado pelo sistema de câmeras da via e acompanhado durante todo o percurso. O pagamento será feito de forma proporcional à quilometragem percorrida na rodovia.
Ainda não foi esclarecido como os motoristas poderão pagar o pedágio. Informações preliminares são de que será por forma digital - aplicativo, que será anunciado, recibo enviado por e-mail. Ainda segundo o governo, esse sistema é inédito no Brasil.
Usuários que utilizarem o Rodoanel diariamente ou quem percorrer todo o trajeto, terão um cadastro especial onde receberão um desconto na hora de efetuar o pagamento.
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Mais informações devem ser divulgadas com o avanço das obras.
Obras no Rodoanel
Do valor total, R$ 3 bilhões são oriundos do acordo com a mineradora Vale pela reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem em Brumadinho e os outros R$ 2 bilhões da empresa INC.S.P.A, vencedora do leilão.
As obras da nova estrada devem começar em 2024, após a aprovação da licença ambiental. A estimativa é de que as primeiras partes da obra sejam entregues no segundo semestre de 2028. A intervenção prevê um contorno da Grande BH, reduzindo o tráfego no Anel Rodoviário.
A via passará pela capital, Sabará, Santa Luzia, Vespasiano, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Contagem, Betim, Ibirité e Nova Lima. Toda a análise do processo começou em fevereiro de 2020. O novo traçado terá 100km de extensão. O governo de Minas pretende criar mais de 15 mil empregos durante toda a execução.