(Reprodução/Facebook)
A Polícia Civil vai investigar se a quadrilha especializada em roubo a banco interceptada em Itamonte, no Sul de Minas, no último fim de semana, tem envolvimento em crimes semelhantes no Estado. O inquérito corre paralelamente ao que investiga a ação da madrugada de sábado (22), quando nove pessoas foram mortas. Um décimo suspeito foi morto na segunda-feira, em São Paulo, para onde havia fugido. Para tentar traçar a conexão, o Instituto de Criminalística vai comparar a balística dos artefatos e as munições utilizadas pelo bando com materiais recolhidos das cenas de outras explosões de caixas eletrônicos. No sábado, a ação dos bandidos foi interceptada por policiais civis e militares de São Paulo e Minas Gerais. Mesmo sem a confirmação oficial, o delegado João Eusébio Cruz, chefe do 17º Departamento de Polícia Civil, disse que os indícios são de que o professor Silmar Júnior Madeira, de 31 anos, foi de fato sequestrado pelos criminosos e morto inocentemente. No entanto, a corporação continua levantando a vida pregressa de Silmar, mas adiantou que ele não tem passagens pela polícia. No Facebook, amigos do professor criaram um grupo chamando a atenção para a inocência dele. Um dos amigos de Silmar, identificado apenas como Luiz Henrique, disse que ele era o único dos mortos que não usava colete a prova de balas. “Está aí a grande prova de que ele é inocente. Não iria entrar em uma enrascada dessas sem colete”, escreveu.