LACRADOS

Quatro postos são interditados em BH por venda de combustível adulterado; veja onde

Amostras apresentaram adição de solventes nos produtos comercializados

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
03/07/2025 às 15:10.
Atualizado em 03/07/2025 às 16:50
Procon-MG interdita postos em BH por adulteração de combustíveis (Divulgação / Procon-MG)

Procon-MG interdita postos em BH por adulteração de combustíveis (Divulgação / Procon-MG)

Quatro postos de combustíveis da mesma rede foram interditados em Belo Horizonte nesta quinta-feira (3) após amostras apresentarem adulteração, com adição de solventes. As medidas foram tomadas após ação do Procon-MG em parceria com a Polícia Militar. 

Conforme o Ministério Público, as amostras foram enviadas para análise no Laboratório de Ensaios de Combustíveis da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde foi constatada a irregularidade.

A ação teve vigência imediata e válida até que seja comprovada, por meio de nova coleta realizada por órgão oficial, a adequação do combustível comercializado. Os fornecedores devem apresentar a defesa no prazo de 10 dias úteis.

Saiba onde ficam os postos interditados

CCC GÁS VEICULAR LTDA.
Avenida Sebastião de Brito, nº 1037, bairro Dona Clara.

POSTO AVENIDA LTDA.
Avenida Amazonas, nº 9248, bairro Glalija.

COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS MILÊNIO LTDA.
Rua Padre Pedro Pinto, nº 2745, bairro Letícia.

POSTO REVENDEDOR MANTIQUEIRA
Avenida Vilarinho, n° 5100, bairro Mantiqueira.

“A adulteração de combustíveis é uma grave afronta aos direitos do consumidor, gerando prejuízos como danos ao motor, perda de desempenho do veículo, aumento do consumo de combustível, elevação dos custos de manutenção, risco à segurança e impacto ambiental”, ressaltou o Procon-MG.

O Hoje em Dia tenta contato com a rede dos postos de combustíveis, mas ninguém foi localizado. O espaço segue aberto e essa reportagem será atualizada em caso de retorno.

Ao Hoje em Dia, o Sindicato de Postos de Combustíveis de MG (Minaspetro) destacou a importância ao "combate à irregularidade". Destacou a gravidade da adulteração, "que lesa motoristas, tira receita do Estado e deturpa o mercado, levando à falência revendedores que tentam concorrer em pé de igualdade com criminosos que se utilizam de práticas ilegais, como adulteração, sonegação e fraude volumétrica".

E ressaltou que, por saber que "o crime organizado está entranhado no mercado de combustíveis", produziu uma campanha que "alertou os consumidores sobre fraudes e preços praticados muito abaixo do mercado, que podem significar má qualidade do produto".

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