(Robert Leal/TJMG)
A prefeitura de Belo Horizonte tem 48 horas para se manifestar sobre a permanência da reabertura das 31 escolas que já estão em funcionamento, em função de liminares concedidas até o momento. A decisão foi tomada após uma reunião na tarde desta quarta-feira (7). O encontro serviu para avaliar o retorno presencial das crianças às aulas e às atividades pedagógicas, https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/sindicatos-de-professores-apontam-fragilidades-em-protocolo-estadual-de-volta-%C3%A0s-aulas-1.806042 de Covid-19 na capital.
De acordo com o TJMG, https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/pbh-recorre-da-decis%C3%A3o-que-autoriza-aula-em-11-creches-e-tem-audi%C3%AAncia-com-col%C3%A9gio-militar-1.805967 apresentado na Justiça "comprometendo-se a peticionar imediatamente nesse sentido e, não havendo acordo, também por petição irá requerer o andamento dos pedidos".
Os advogados das escolas infantis também se comprometem a não ajuizar novas ações.
O 3º vice-presidente e responsável pelas iniciativas de conciliação e mediação no TJMG, desembargador Newton Teixeira Carvalho, avaliou como sensata a disposição das partes em encontrar uma solução para a briga de liminares. “Houve uma predisposição ao diálogo, já que cada uma das partes apresentou uma proposta, e foi construído um acordo. Dentro de 15 dias, poderá haver outra rodada de diálogos que dará sequências às conversas, projetando o retorno das crianças de 0 a 5 anos às escolas de forma segura, após esse período”, destacou o desembargador.
Participaram do encontro magistrados do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania para Demandas Territoriais, Urbanas e Rurais e de Grande Repercussão Social (Cejusc Social) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o secretário de Saúde de Belo Horizonte, Jackson Machado, e representantes de escolas de educação infantil, voltadas para crianças de zero a cinco anos.
Redução de jornada
Os advogados das escolas infantis se comprometeram a reduzir a jornada presencial das crianças para até quatro horas por turno, com o mesmo grupo de pessoas. O número máximo de alunos por sala de aula será de 12.
Outra promessa dos representantes das instituições infantis foi a de não receber, enquanto não houver acordo definitivo, pedidos de novas matrículas para 2020.
A reportagem procurou a prefeitura de Belo Horizonte e aguarda uma posição do município.