Unidade está fechada desde janeiro; na segunda-feira, Ministério Público de Minas pediu a urgente reabertura de todos os equipamentos
Secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti (Pedro Melo / Hoje em Dia)
Nesta quarta-feira (2) poderá ser anunciada a entidade privada ou filantrópica que assumirá a gestão do Hospital Maria Amélia Lins, que fica na região Centro-Sul de Belo Horizonte. A expectativa é que após o anúncio, representantes do Governo de Minas já alinhem a data de reabertura do bloco cirúrgico da unidade de saúde, fechado desde janeiro sob a justificativa de que os equipamentos estavam defasados e danificados.
Nessa segunda-feira (31), uma ação civil pública ingressada pelo Ministério Público de Minas pediu a manutenção do funcionamento do hospital - incluindo o bloco cirúrgico. A ação solicita a concessão de uma liminar para obrigar o Estado a reativar, no prazo máximo de 15 dias, todos os serviços fechados do hospital.
A unidade, até então gerida pelo estado por meio da Fundação Hospitalar do Estado de Minas (Fhemig), seguirá realizando atendimentos gratuitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) mesmo após a mudança na gestão.
“Com esse novo vencedor, já poderemos, o quanto, antes abrir o bloco cirúrgico. Assim que sair o resultado faremos amanhã (quarta-feira) mesmo uma reunião para que já programemos essa reabertura. Quem tem a ganhar é a população”, destacou o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.
A respeito da ação ingressada pelo Ministério Público, o responsável pela pasta ressaltou que o Governo tem focado em trabalhar para melhorar a saúde em Minas.
“A gente recebe com naturalidade. O papel do Ministério Público é esse mesmo. A gente não concorda com boa parte do que está escrito ali, mas faz parte. Com este novo vencedor poderemos reabrir o bloco cirúrgico, isso que importa para a população”.
O bloco cirúrgico do hospital Maria Amélia Lins está fechado desde janeiro, quando o Governo de Minas optou em suspender os atendimentos no local. À época, a justificativa foi de que os equipamentos iriam passar por manutenção. A equipe de servidores e os pacientes do bloco operatório foram transferidos para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, junto com o encargo de 200 cirurgias mensais.
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