Reforma da Igrejinha da Pampulha chega à fase final

Da Redação
16/09/2019 às 16:28.
Atualizado em 05/09/2021 às 21:47

Fechada para reformas desde junho de 2018, a Igreja de São Francisco de Assis, conhecida como Igrejinha da Pampulha, está em uma nova fase do processo de restauração. Agora estão sendo instaladas as proteções para a colocação dos forros de madeira da nave central, pintura e recuperação das pastilhas de cerâmicas que ficam do lado de fora.

As obras custam cerca de R$ 1,1 milhão e envolvem o trabalho de 20 pessoas. O principal a objetivo é a intervenção nas infiltrações do edifício, além de manutenções gerais, como a repintura da capela e restauração do passeio. A previsão inicial era que o templo ficasse pronto em julho deste ano.

Segundo a Tecnibras, empresa responsável pela obra, uma grande parte do projeto já foi executado, como os serviços de impermeabilização das lajes, restauro das esquadrias, lixamento e preparação de paredes para pintura. Neste período também foi realizado um trabalho especial para recuperar os passeios externos da calçada portuguesa.

Difícil

Contudo, segundo o engenheiro Cláudio Pereira, que gerencia os trabalhos, a substituição do forro de madeira da nave central, danificado por conta dos vazamentos, foi o que demandou mais atenção no restauro da parte interna da capela. "O forro é formado por painéis de madeira, em que cada peça do painel tem medidas únicas e diferentes entre cada peça. Tivemos que mapear todo o forro com a identificação de cada painel e elaborar um desenho com a localização de cada peça. Os painéis do forro antigo serviram de molde para a fabricação dos novos, para que o atual seja idêntico ao que foi retirado", explica.

Além disso, pelo valor histórico do prédio, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), há limitações técnicas, que fazem com que a obra não possa acontecer em grande velocidade. O maior desafio está no surgimento de novos pontos de infiltração, além dos previstos no projeto. "Essa surpresa acarretou alterações e acréscimos de serviços, que geraram aditivos contratuais diversos", comenta Pereira.

As mudanças na Igrejinha fazem parte de um acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Foi por meio desses compromissos que a Pampulha ganhou o título de Patrimônio da Humanidade.

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