(Luiz Costa/Hoje em Dia)
As primeiras peças da preguiça gigante, destruída pelo incêndio no segundo andar do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, na última terça-feira, começaram a ser produzidas.
A reconstituição da réplica, que integrava a exposição “A grande extinção – 11 mil anos, dos animais existentes no período Pleistoceno”, começou na sexta-feira (25).
O trabalho deve durar cerca de 45 dias e inclui a pintura das peças por artistas plásticos e uma pré-montagem.
Conforme o coordenador do museu, professor Bonifácio Teixeira, esta é uma tarefa fácil, porém complexa, por isso, tudo será feito de forma minuciosa, começando pela produção de moldes das partes do esqueleto, com o uso de resina para a superfície externa dos ossos e preenchimento com poliuretano.
“Vamos produzir peça por peça e, depois de uma avaliação, haverá a pré-montagem na própria oficina. Depois da reconstrução do cenário montaremos a preguiça da maneira que ela era”, disse Bonifácio. Porém, os trabalhos nos salões de exposições só podem começar depois que sair o laudo da perícia.
A preguiça gigante é uma das peças mais emblemáticas do museu, por isso é considerada um dos xodós tanto pelos funcionários e pesquisadores, quanto pelo público. A réplica é feita a partir de fóssil da coleção de paleontologia do museu, uma das mais importantes das Américas, com mais de 70 mil fósseis. Por sorte, nenhuma coleção de importância cientifica foi atingida pelas chamas.
Ainda não há previsão de reabertura do local para visitação pública.