O consultor geral da Vale Clóvis Torres disse em coletiva de imprensa que a responsabilidade dos sócios da Samarco na trágedia não pode ser presumida e precisa ser provada. Ele e outros diretores da empresa prestaram esclarecimentos sobre o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, no último dia 5. Segundo ele, a Vale só poderá ser responsabilizada caso a Samarco comprove uma possível falta de recursos para arcar com os danos sociais e ambientais da tragédia. “Esse é o nosso entendimento. Está na nossa lei”, disse.
“A responsabildiade do ponto de vista ambiental é subsidiária e não solidária. Samarco é uma empresa grande, tem rercusos próprios para pagar por eventuais danos que tenham sido causados pela sua operação”.
Torres ainda esclareceu que, até quarta-feira, a Samarco irá repassar mais R$ 500 milhões para o fundo exigido pelo Ministério Público. Sobre os recursos bloqueados pela Justiça, ele disse que seriam destinados para o fundo e que a empresa ainda tenta liberar os valores.
“A empresa não esconde dinheiro. É uma exportadora”, completou