(Leandro Henrique dos Santos / Arquivo pessoal)
A empresa responsável pelo vazamento de um duto que deixou laranja as águas do Córrego do Funil, em Ouro Preto, foi a Hindalco do Brasil. A empresa lamentou o episódio, mas garantiu que não houve contaminação do curso d'água. O resultado da análise do córrego, feito pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), ficará pronto na próxima semana e, a partir disso, será definida a punição à companhia. Ao todo, foram 400 litros de bauxita, segundo a Semad, que atingiram o curso d'água, na manhã desta quarta-feira (29). O poluente deixou a cor do córrego laranja, chegando até a cidade vizinha Mariana, chamando a atenção dos moradores. Inicialmente, a acusada pelo vazamento foi a metalúrgica Novelis. No entanto, a empresa informou, por meio de nota, que a empresa vendeu a estrutura na cidade para uma outra companhia do mesmo grupo, a Hindalco, portanto, não teve relação com o problema. Além disso, as operações de alumínio primário da Novelis em Ouro Preto não possuem anormalidades. Em nota, a Hindalco, informou que o material não foi bauxita, mas resíduos de lama neutralizada e o vazamento corrigido. “As providências de correção, tomadas minutos depois de verificado o incidente, interromperam totalmente a continuidade do vazamento. O problema ocorrido, embora tenha gerado o turvamento temporário das águas, não ocasionou danos nem contaminação ambiental. A Hindalco do Brasil comunicou imediatamente o fato às autoridades ambientais competentes.”, informou a empresa. A Hindalco ainda ressaltou que a qualidade da água é monitorada e exames físico-químicos realizados não detectaram qualquer agravamento de sua condição original, sem prejuízos de novas avaliações complementares. A empresa colocou uma linha direta para mais informações, pelo número (31) 3559-9312. “A Hindalco do Brasil lamenta o episódio e reafirma seu compromisso com a sustentabilidade de suas atividades industriais, mantendo seu firme propósito de agir de modo ambientalmente adequado e socialmente transparente”, finalizou a nota.