A limpeza da pichação na Igrejinha da Pampulha deverá ser mais complicada desta vez do que no ano passado. Pelo menos é o que aponta a vistoria feita conjuntamente entre os institutos do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), além de Prefeitura de Belo Horizonte.
Segundo a superintendente do Iphan, Célia Corsino, dessa vez os pichadores escreveram na pastilha que é uma superfície mais porosa e, por isso, mais difícil de ser reparada. A depredação ocorrida em 21 de março passado ocorreu no ladrilho.
Os valores a serem gastos no reparo ainda não foram levantados. Mas, segundo Célia, na anterior o gasto girou em torno de R$ 8 mil. “Deve ser algo próximo disso”, afirma. O recurso deverá sair dos cofres da prefeitura, dos órgãos de preservação do patrimônio e da arquidiocese.
Outra questão que será levantada no mapa dos danos em elaboração pelas entidades é a questão da segurança. “Vamos precisar de mais câmeras ou mudança da posição da que está lá para identificação das pessoas que tentarem pichar a igreja”, afirma.
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