(Divulgação/CBMMG)
Em coletiva de imprensa realizada nessa sexta-feira (4), a Polícia Civil (PC) de Minas Gerais apontou que uma sequência de eventos geológicos levou à queda da rocha no lago de Furnas, em Capitólio, Sul do Estado, em 8 de janeiro, que resultou na morte de 10 pessoas.
Foram apontados fatores de risco como processo erosivo a partir da base do bloco, extensa fratura aberta na região superior da rocha (que permitia infiltração) e o fluxo de água da cachoeira que atinge a estrutura rochosa.
“O bloco de quartzito tombou porque perdeu a sua sustentação devido ao processo erosivo, que removeu a massa que dava sustentação ao bloco. A perda de sustentação fez com que esse bloco buscasse um novo ponto de equilíbrio. Ele tenta se acomodar e, nessa acomodação, as fraturas da região basal e lateral, que mantinham esse bloco afixado no maciço, rompem-se. A partir do momento que o deslocamento sai do apoio da sua base, qualquer bloco, a tendência é tombar”, disse o perito Otávio Guerra, especialista em Geologia da PC, na coletiva de sexta.
Para aumentar a segurança dos turistas que frequentam a região dos cânions do lago de Furnas, a Polícia Civil elaborou uma lista com 10 sugestões que será encaminhada aos órgãos e às instituições responsáveis pelo licenciamento de atividades e fiscalização da região:
(*) Com Agência MInas.
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