Governador mineiro

‘Se transformou em evento político’, diz Zema sobre ausência ao ato do 8 de janeiro em Brasília

Pedro Melo
@pedrohfmelopmelo@hojeemdia.com.br
08/01/2024 às 17:46.
Atualizado em 08/01/2024 às 18:57

Apesar de estar em Brasília nesta segunda-feira (8), o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), desistiu de ir ao Congresso Nacional para participar do ato que lembra o ataque à sede dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. Pelas redes sociais, tentou justificar a ausência. Para o chefe do Estado, a cerimônia se transformou em um “evento político”.

Em um primeiro momento, Zema afirmou que não iria à solenidade, mas voltou atrás e disse que compareceria. A informação não teria sido bem recebida pelo Novo, segundo relato de outros políticos também pelas redes sociais. 

Em um vídeo, Zema disse que já tinha agendas políticas na capital federal para tratar sobre a dívida de Minas. “Estava prevista a minha ida a um evento institucional no Congresso, mas, infelizmente, recebi informações que ele se transformou num evento político e não irei mais”.

O mineiro também afirma que é a favor da democracia e que os envolvidos nas invasões devem ser responsabilizados. “Aqueles que praticaram vandalismo precisam ser punidos e o Brasil precisa depender menos de política”.

Nesta segunda, o ato no Congresso Nacional contou com as presenças dos presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva; do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e do STF, Luís Roberto Barroso. Parlamentares, ministros, governadores e representantes de organizações da sociedade também participam.

“A iniciativa é mais uma lembrança da resposta institucional do país às invasões dos Três Poderes realizadas há um ano, em 8 de janeiro de 2023”, explicou a Presidência, em comunicado. As sedes do Palácio do Planalto, do STF e do Congresso exibem uma representação da Constituição Federal.

Em 8 de janeiro do ano passado, vândalos inconformados com a vitória do presidente Lula invadiram e depredaram os prédios públicos. Os atos deixaram um rastro de destruição do patrimônio que, mesmo depois de um ano, ainda não foi totalmente recuperado.

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