Uma simulação de um acidente aéreo foi realizada na tarde desta sexta-feira (10) no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O trabalho foi coordenado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), por meio do Grupo Temático da Saúde para a Copa do Mundo FIFA 2014 (AGEI). A simulação envolveu 130 pessoas que se passaram por vítimas. O suposto socorro foi realizado como se realmente tivesse ocorrido um acidente no aeroporto. O treinamento está sendo ministrado por profissionais da França, através de uma parceria entre a SES-MG e o governo francês por meio da Associação dos Hospitais e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Paris. Médicos e enfermeiros dos SAMUs de todas as regiões do estado de Minas, como Belo Horizonte, Betim, Contagem, Sete Lagoas, Ouro Preto, Barbacena, Montes Claros, participaram da simulação. A preparação também serve como forma de integração entre os agentes do SAMU, Polícia Militar, Polícia Civil, BHTrans, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Guarda Municipal, além do envolvimento dos hospitais. O simulado busca ativar o plano de catástrofe dos quatro hospitais que serão referências no atendimento de múltiplas vítimas em Belo Horizonte. O plano de ação foi elaborado por médicos consultores de Portugal e prevê a melhoria das estruturas da saúde para responder às situações de crises sanitárias, catástrofe e gestão de eventos de massa que irão acontecer em 2013, 2014 e 2016 na capital mineira. Simulação no Mineirão Uma outra simulação acontece no sábado (11), a partir das 10 horas no estádio do Mineirão. A iniciativa é parte de um treinamento das equipes dos hospitais João XXIII, Eduardo de Menezes, Risoleta Tolentino Neves e Odilon Behrens para situações de Urgência e Emergência durante a Copa das Confederações e Copa do Mundo. O primeiro atendimento será realizado na área de concentração de vítimas, localizado dentro do estádio e contará com o apoio de 40 ambulâncias, dois helicópteros, 60 bombeiros, 30 agentes da Polícia Militar, além de agentes da BHTrans e colaboradores de outros órgãos envolvidos. Os casos que demandarem atendimento de urgência serão encaminhados para os hospitais de referência, que darão continuidade ao socorro.