Saúde

Secretário prevê queda em registros de novos casos de Covid em breve para todas as regiões de Minas

Marina Proton
mproton@hojeemdia.com.br
02/02/2022 às 11:22.
Atualizado em 02/02/2022 às 12:22
 (Reprodução/Facebook)

(Reprodução/Facebook)

Puxados pelo avanço da variante Ômicron do coronavírus, Minas Gerais ainda vive uma explosão de casos de Covid-19. Diante de um novo pico da doença, no entanto, a expectativa é que a queda no número de notificações seja registrada em breve. Em algumas cidades do Estado, por exemplo, o cenário já ocorre, como em Uberaba e Uberlândia, no Triângulo. As informações são do secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti. 

“A gente já percebe em algumas regiões, especialmente naquelas que iniciaram primeiro, o início da queda no número de casos. E essa é a tendência para todo o Estado. Então, a partir de agora haverá uma queda”, disse em entrevista à Rádio Itatiaia. 

Ainda de acordo com o chefe da pasta, Minas ainda deve passar por momentos delicados em relação à doença, com alta ocupação de leitos. “Agora é viver duas semanas em que o paciente vai ocupar essas vagas. São duas semanas mais difíceis de ocupação hospitalar, mas depois vamos ver isso reduzindo. Então, primeiro o número de casos diminui e depois as pessoas terão alta e a pressão nas unidades de saúde vai reduzindo”, afirmou. 

Nesta quarta-feira (2), quase 40 mil novos casos de Covid foram registrados no Estado. Em um período de 24 horas, foram 39.271 notificações positivas, com 109 óbitos.

Otimismo e novas variantes

Conforme acredita Baccheretti, a posterior queda na disseminação do vírus e o avanço da vacinação podem fazer com que a pandemia comece a perder força nos próximos meses, o que aumenta o otimismo em relação à doença.

“É cedo, mas a gente pode ter um otimismo. Aqui não vai ser diferente do que está sendo vivenciado fora do país. A gente deve logo estar no mesmo nível que eles. Novas variantes chegarão, mas a cada passo que a gente dá dentro da pandemia, com imunização e cepas menos letais, a gente certamente pode projetar que a pandemia vai perder força e a gente vai tentar normalizar a nossa vida”, concluiu.

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