Seds planeja com prefeituras o registro de ocorrência criminal por guardas municipais

Hoje em Dia
28/09/2015 às 18:11.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:53
 (Flávio Tavares / arquivo Hoje em Dia)

(Flávio Tavares / arquivo Hoje em Dia)

O governo de Minas se reuniu nesta segunda-feira (28) com representantes de guardas municipais de Minas Gerais para discutir a inclusão das 130 corporações do Estado na efetuação do preenchimento do Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), como é chamado o antigo boletim de ocorrência.   De acordo com o titular da Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social (Supid), Maurício Santos, serão construídos convênios específicos para cada guarda, de acordo com o seu perfil de atuação, pelas características de cada município, como o tamanho da população e a dinâmica local da criminalidade. “É preciso definir procedimentos claros de como a guarda vai atuar, considerando a ação preexistente de instituições como a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros Militar”, observou Santos.   As primeiras instituições a fornecerem os próprios protocolos de atuação para a Seds foram a Guarda Municipal de BH e a Guarda Municipal de Contagem. Com base nesse conjunto de regras, a secretaria vai definir as diretrizes integradas de ações e operações que cada guarda deverá seguir.   Vanguarda   Presente no encontro, o vice-líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Léo Portela (PR-MG), afirmou que a inclusão das guardas municipais no Sistema Integrado de Defesa Social vai garantir mais segurança para a população. “O governador Pimentel quer que a população seja atendida com mais eficiência, que não tenha de esperar tanto tempo por falta de policiais”, destacou o parlamentar.   Já o presidente do Sindicato das Guardas Municipais de Minas Gerais (Sindguardas), Pedro Ivo Bueno, destacou que a realização dos registros de crimes pelas guardas vai liberar as Polícias, especialmente a PM, para ações de maior profundidade. Segundo ele, a maior incidência de atendimentos das guardas são nas chamadas ocorrências criminais de cunho social, como violência doméstica, roubos e o porte de drogas. 

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