(Wesley Rodrigues)
A segunda mesa do Seminário Meio Ambiente e Cidadania 2014 – Equações para o caos da mobilidade urbana discutiu questões de acessibilidade e modos alternativos de transporte. Em um cenário onde o carro individual e motocicleta são muito baratos e o transporte público não tem dado cona de solucionar as dificuldades de mobilidade, uma opção é apostar em modelos alternativos. Marcelo Guimarães, do Laboratório ADAPTSE da Escola de Arquitetura da UFMG, levanta a questão da acessibilidade para o debate e a participação ativa das pessoas. "O carro não deixa de ser um objeto de poder", afirmou. Marcelo levanta que os pontos muitas vezes são trtados como problemas tecnológicos e, na verdade, são problemas de ponto de vista psicológico e sociológico. Ele levanta um ponto importante sobre o acesso e o uso do sistema de transporte pelas pessoas com acessibilidade reduzida. Pensar em um sistema de design universal e inclusive. Por exemplo, pensar, em outra medida, a questão da inclusão das ciclovias em uma cidade que não foi pensada para o transporte por bicicleta. Além disso, a movimentação de pessoas com cadeiras de roda e com outras dificuldades pode ser um problema, segundo Guimarães, no uso coletivo das ciclovias. "O problema está na falta de planejamento na mente de quem planeja as questões sobre acessibilidade", concuiu