A Polícia Militar de Minas Gerais informou que trabalha, prioritariamente, para garantir a segurança das pessoas que participam da manifestação pacíficia em Belo Horizonte e dos 60 mil torcedores que deixam o estádio do Mineirão, após a partida entre Brasil e Uruguai, pela Copa das Confederações. A nota foi enviada à imprensa, no início da noite desta quarta-feira (26), após a ação de vândalos na avenida Antônio Carlos, onde diversas concessionárias foram destruídas e incendiadas. No caminho para a Praça 7, várias lojas também foram saqueadas. No total, mais de 5 mil militares foram empenhados para fazer o policiamento na capital mineira. Até as 19 horas, conforme a PM, 15 vândalos haviam sido flagrados com material para depredação e por danos ao patrimônio público. Entre os detidos estão dois adolescentes, que de acordo com a polícia, ajudaram a colocar fogo em uma loja da concessionária Kia Motors. Com eles foram apreendidos equipamentos que os infratores usaram para filmar o vandalismo. Feridos Cinco pessoas ficaram feridas em BH durante os protestos realizados nesta quarta-feira. O caso mais grave é de Douglas Henrique de Oliveira Souza, de 21 anos, que caiu do viaduto José Alencar. Ele sofreu fraturas múltiplas e está sendo operado no Hospital de Pronto-Socorro João XXII, em estado grave. Durante o confronto entre os arruaceiros e os militares, um jovem de 23 anos levou um tiro de bala de borracha no olho direito. O rapaz foi conduzido para o Hospital Risoleta Tolentino Neves e depois transferido para o HPS João XXIII. Defesa Na nota, o governo frizou que cumpriu o acordo firmado com os líderes do Comitê Popular dos Atingidos pela Copa, na noite de terça-feira (25). Durante o encontro foi definido a área em que os manifestantes poderiam protestar, para que o ato ocorresse de forma ordeira e pacífica. Outro acordo firmado foi sobre a instalação de uma barreira física, com grades, na avenida Abraão Caram, sem a presença dos militares.