(Riva Moreira/Hoje em Dia)
Nesta semana, um caso de acidente doméstico infantil comoveu Minas Gerais. Um bebê de apenas um ano e dois meses morreu afogado, em Belo Horizonte, ao tentar pegar um brinquedo dentro de uma banheira. Esse tipo de acontecimento, apesar de triste, não é raro. Mas é possível adequar a casa para minimizar os riscos.
De acordo como o Ministério da Saúde, os acidentes domésticos são a principal causa de morte de crianças de até 9 anos. São, ainda, a segunda maior causa de atendimentos nas emergências hospitalares, perdendo apenas para acidentes de trânsito.
Segundo a ONG Criança Segura, 140 crianças, com idades de até 14 anos, morreram no Estado por quedas, afogamento, sufocação, queimaduras e intoxicação. No Brasil, os óbitos foram superiores a 2.200 na mesma faixa etária. Muitos desses casos aconteceram dentro de casa.
O afogamento, inclusive, é a principal causa de morte acidental entre crianças de 1 a 4 anos no Brasil.
Armadilhas
Dentro de casa, segundo o instrutor de primeiros socorros da Cruz Vermelha Walter Rodrigues, a área de serviço é um dos espaços que mais oferece risco, porque concentra a maioria de produtos químicos de uma residência. A cozinha, cômodo que desperta grande interesse de meninos e meninas, também está cheia de armadilhas. No banheiro podem ocorrer, além de afogamento, quedas por causa de piso molhado ou até mesmo do vaso sanitário.
O instrutor da Cruz Vermelha frisa que todos os cantos da casa, inclusive aqueles que parecem inofensivos, oferecem perigo para as crianças pequenas. Por isso, para evitar essas tragédias familiares como a do Buritis, os pais devem ficar atentos com relação à segurança dos menores dentro do lar.
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