Prefeito de Pará de Minas, no Centro-Oeste, e presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Antônio Júlio (PMDB) promete ir à Secretaria de Estado de Saúde (SES), na segunda-feira, cobrar os recursos a que tem direito para enfrentar o surto do mosquito Aedes aegypti. “Por enquanto, não tem nenhum aceno extra. O governo ainda não compareceu (com o dinheiro)”.

Nesta semana, a prefeitura lançou campanha educativa sobre os riscos à saúde causados pelo mosquito. Com o dinheiro do governo estadual, diz Antônio Júlio, seria possível veicular uma campanha “mais agressiva”.

Zona da Mata

Em Ubá, na Zona da Mata, a Secretaria Municipal da Saúde solicitou à população, mesmo no período de férias, que prossiga com as ações de combate ao Aedes aegypti e que se lembre da campanha do Ministério da Saúde: reservar dez minutos do dia para vistoriar a casa e eliminar possíveis criadouros de larvas do mosquito.

Sem a verba adicional do Estado, a prefeitura recomenda que a população procure uma das unidades de plantão mais próxima, principalmente em casos de suspeita de dengue. O carro-fumacê também seguirá circulando.

Região Leste

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Governador Valadares, outro município em situação crítica, mas ninguém foi colocado à disposição para entrevista.