(Polícia Civil/Divulgação)
O desaparecimento da menina Evellyn Jasmin Machado Acacio, de 8 anos, que não foi mais vista após o assassinato da mãe, Katlyn Lorrayne Oliveira, completa um mês nesta sexta-feira (21). A garota, a mãe dela e a cabeleireira Ana Raquel Brito Santana foram levadas por homens armados de um salão de beleza em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ana e Katlyn foram assassinadas a tiros.
A Polícia Civil informou que as investigaçoẽs estão em andamento sob responsabilidade do Departamento Estadual de Operações Especiais (DEOESP), por meio da Delegacia Antissequestro, e que as equipes “não tem medido esforços” para localizar Evellyn. A corporação disse ainda que diversas diligências estão sendo realizadas e os trabalhos investigativos prosseguem “ininterruptamente”.
“O inquérito tramita, sob sigilo, a fim de resguardar a integridade da criança. Outras informações serão repassadas após a conclusão da investigação”, concluiu a Polícia Civil em nota.
Em 4 de julho, quatro pessoas foram presas suspeitas de sequestrar a menor e de terem participado do duplo homicídio. Um dos suspeitos, que tentava fugir da polícia, foi preso em Ipatinga, no Vale do Rio Doce.
Além das prisões, a Polícia Civil (PC) cumpriu mandados de busca e apreensão em Ribeirão das Neves e BH. Foram recolhidos vários celulares, notebooks e outros aparelhos eletrônicos com suspeita de terem sido utilizados nos dias dos crimes.
Relembre o caso
Em 21 de junho, Katlyn e a filha Evellyn foram ao salão de beleza da cabeleireira Ana Raquel, em Sabará. Em determinado momento, um grupo de homens armados invadiu o estabelecimento, agrediu as mulheres e as colocou em um carro.
Ketlyn foi morta próximo a um posto da Polícia Militar na noite do dia 21; o corpo tinha marcas de espancamento e disparos de arma de fogo. Dois dias depois, o corpo de Ana Raquel foi encontrado dentro de um carro às margens da rodovia BR-040, em Morada Nova, Contagem, na Grande BH.
De acordo com a PM, há três meses, Ketlyn foi espancada por um grupo de homens que seria ligado ao ex-companheiro dela, que está preso. Antes das agressões, ela denunciou, em uma rede social, que o atual namorado teria sido morto a mando do ex.