(Pixabay)
A produção e distribuição de kits da biofábrica de joaninhas da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), foi retomada nesta terça-feira (14). O programa tem o objetivo de distribuir os insetos para combater pragas em áreas verdes e hortas urbanas sem o uso de agrotóxicos ou pesticidas.
Desde o início da pandemia da Covid-19, as atividades da biofábrica estavam suspensas. De acordo com a PBH até o momento, todas as solicitações que estavam na fila de espera foram completamente atendidas, o que permitiu o início de uma nova agenda de entrega dos insetos.
Quem se interessar por adquirir os kits pode se inscrever no Portal de Serviços do site da Prefeitura de BH (neste link).
Combate à pragas
As joaninhas e insetos crisopídeos podem combater, de forma natural, populações de organismos indesejáveis em hortas, jardins, pomares e arborizações.
A administradora, Fátima Guimarães, solicitou o seu kit em setembro de 2020 e o recebeu em outubro deste ano. Ela conta que fez o pedido para acabar com as pragas de sua horta de uma maneira mais ecológica. “Com as joaninhas, a minha horta fica mais saudável, sem agrotóxicos e produtos químicos. É uma forma natural de manter a saúde das plantas”.
Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Mário Werneck, a estratégia foi inspirada em um modelo francês. “Esta atividade, que tem gerado excelente resultado, foi desenvolvida espelhando-se numa experiência implantada em Paris. Lá, eles distribuíram larvas de joaninha para acabar com os insetos que danificam jardins públicos. Paris é uma cidade que não usa pesticida nos logradouros públicos há anos. É uma referência de políticas ambientais de sucesso”, afirma.
A biofábrica está instalada na Casa Amarela, no Parque das Mangabeiras, e conta com quatro profissionais, sendo dois servidores e duas estagiárias que, todos os dias, fazem a manutenção da criação das joaninhas, separando as diversas fases de crescimento dos insetos, trocando alimentos e preparando kits para doação de organismos.