Servidores da Fhemig decidem por dar continuidade à greve

Hoje em Dia
04/05/2015 às 10:44.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:53

Servidores da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) v]ão continuar em greve a partir desta segunda-feira (4), por tempo indeterminado. A categoria luta pela redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas e, apesar da medida já ter sido sinalizada pelo atual governador, Fernando Pimentel (PT), assim como prometido em campanha, eles querem uma garantia de que a medida será cumprida sem redução de salário.

De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG), a carga horária de 30 horas é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), "já que a jornada estressante pode gerar graves consequências na vida do trabalhador e nos atendimentos à população". E garantem ainda que os próximos três meses serão de mobilização da categoria no acompanhamento do debate sobre as mudanças necessárias.

A decisão da paralisação aconteceu em assembleia geral realizada na quinta-feira (30) no pátio da Assembleia Legislativa (ALMG). Em agosto os trabalhadores voltam a deliberar se aprovam ou não a proposta construída pelo novo governo.

No dia 12 de maio será realizado na capital mineira um grande ato unificado pela redução da jornada de trabalho. O ato terá início às 9h da manhã do dia 12 de maio, com concentração na Praça da Estação.

Última proposta

Em reunião com o Sind-Saúde, que ocorrida no dia 28 de maio, entre as propostas apresentada pelo governo, constava aumento de salário para todos os trabalhadores das carreiras da saúde no valor de R$ 190,00 mensais, a serem incorporados em quatro parcelas, no período de um ano, a partir da aprovação da Lei. Além disso, foi estabelecido o prazo de 90 dias para discussão das propostas de planos de carreira, quando deverá haver a apresentação de um cronograma de implementação a partir de 2016.

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