Servidores de oito hospitais da rede pública em BH mantêm greve

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
20/01/2020 às 16:22.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:21
 (Asthemg/Divulgação)

(Asthemg/Divulgação)

Após assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (20), servidores de unidades ligadas à Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) decidiram pela manutenção da greve por tempo indeterminado, iniciada na última quarta-feira (15).

De acordo com a Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais do Estado de Minas Gerais (Asthemg), estão em greve trabalhadores de oito instituições: Pronto-Socorro João XXIII, Maternidade Odete Valadares e os hospitais Júlia Kubstchek, João Paulo II, Galba Veloso, Amélia Lins, Alberto Cavalcante e Eduardo de Menezes.

A greve não afetou o atendimento dos pacientes nas áreas de urgência e emergência. Nos outros setores, atuam 30% dos profissionais.

A principal pauta é o pagamento do 13º salário aos servidores – houve promessa de pagamento pelo governo, para aqueles servidores que ganham até R$ 2,5 mil líquido. Há ainda reivindicação por reajuste salarial, incorporação da ajuda de custo, entre outras demandas.

O comitê de greve prevê a realização de uma manifestação na Praça Sete na manhã desta terça-feira (21). Na quinta-feira (23), um protesto deve ser realizado na Cidade Administrativa. 

Em nota, a Fhemig comunicou que tem feito remanejamento de equipes para garantir a assistência nos atendimentos. "A Fhemig informa que tem acompanhado o movimento de greve deflagrado pelo Sindpros. Unidades assistenciais como: Hospital João XXIII, Hospital Infantil João Paulo II, Hospital Júlia Kubitschek, Hospital Alberto Cavalcanti, Maternidade Odete Valadares e Hospital Eduardo de Menezes tiveram maior número de adesões ao movimento", informou.

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