(Samuel Costa/Hoje em Dia)
Os servidores estaduais da saúde iniciaram nesta terça-feira (27) um protesto por tempo indeterminado. A categoria se reuniu nesta manhã em frente ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII e, de lá, devem seguir em passeata até a Praça 7. O Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG) informou que a paralisação ocorre para cobrar uma reunião de negociação com o Governo. Além de reajuste salarial, os trabalhadores querem discutir com o Estado a redução da jornada de trabalho sem redução salarial, revisão do plano de cargo de carreira, com menor tempo para promoção por escolaridade e a isonomia nas gratificações das diversas carreiras da saúde. Conforme o sindicato, a pauta de reivindicações dos servidores foi protocolada em fevereiro deste ano e, até o momento, não obtiveram retorno do Governo. O Sind-Saúde representa os servidores da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG), Escola de Saúde Pública (ESP), Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia de Minas Gerais (Hemominas), Fundação Ezequiel Dias (Funed), Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) e Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). O Governo foi procurado pela reportagem do Hoje em Dia mas ainda não se manifestou sobre a greve. Nem o sindicato em o Estado têm o balanço dos trabalhadores que aderiram ao movimento e dos hospitais afetados pela paralisação. Médicos Também nesta terça-feira começou a paralisação de 48 horas dos médicos que prestam serviço em Belo Horizonte. O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed) informou que a categoria exige reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Os médicos reivindicam, dentre outras pautas, aumento de 35% sobre o vencimento básico para ter equiparação com os profissionais que prestam serviço no programa Mais Médico. Além disso eles querem redução do tamanho da população atendida pelo Programa Saúde da Família (PSF). "Hoje cada equipe atende cerca de quatro mil pessoas, já que BH só possui 583 equipes", disse o diretor de comunicação do Sinmed, André Cristiano Santos. A categoria quer, também, realização de concurso público imediato para contratação de novos profissionais, além de restruturação do plano de carreira. O paralisação teve início às 7 horas e tem previsão de durar até 7 horas da próxima quinta-feira (29).