A proposta de abono salarial de R$ 70 entregue pelo Governo do Estado foi recusada nesta quarta (15) por cerca de 300 servidores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG). O grupo tomou a decisão - unânime - em encontro na sede da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Portanto, a greve nas seis unidades da rede em Belo Horizonte continua por tempo indeterminado.
À frente da Associação Sindical dos Trabalhadores em hospitais de Minas Gerais (Asthemg), Carlos Augusto dos Passos Martins, afirmou que vai enviar, ainda nesta quarta, uma contraposta para a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). "A expectativa é de que entremos em um acordo, do contrário, a greve será mantida até que isso seja feito”, garantiu. A categoria reivindica reajuste salarial de acordo com a inflação dos últimos três anos, além de melhores condições de trabalho.
Os hospitais João XXIII, João Paulo II, maternidade Odete Valadares, Eduardo Menezes, Alberto Cavalcanti e Júlia Kubitschek estão com atendimentos prejudicado devido à greve desde o início de abril.