Trinta e um policiais militares realizam uma simulação de ocorrência com reféns, nesta sexta-feira (19), no bairro Santa Branca, na região da Pampulha. Apesar dos recorrentes casos de sequestro, assaltos com reféns e crimes do sapatinho (aqueles que envolvem gerentes de agências bancárias), a Polícia Militar informou que a ação não trata-se de um treinamento em decorrência dos fatos.
De acordo com o tenente Marcos Sardinha, negociador do Grupamento de Ações Táticas Especiais (Gate), a simulação já estava prevista no cronograma de atividades preparatórias para a Copa das Confederações e Copa do Mundo. "A ação também marca a finalização do curso de gerenciamento de crises que começou na segunda-feira e contou com 24 policiais do Gate e 7 militares de área", acrescentou.
A simulação desta sexta-feira acontece em um lote na rua Antero de Quental com rua Monte Castelo, na qual os militares agem em relação ao cenário fictício: um marido está com uma arma sob a cabeça da mulher dele. "A ideia é criar todo o estresse e pressão de uma ocorrência real. O gerenciamento de crises trata exatamente do processo de negociação e reversão da situação", conta o tenente. Na ação, todo o time tático se posiciona como em uma ocorrência real, os militares de área são os que acionam o Gate, que começa o trabalho de negociação e tomada de decisão. Segundo o tenente Sardinha, até mesmo o Sniper - atirador de precisão usado pela polícia - é empenhado durante os trabalhos.
Ao final da ação, será feito um balanço com o grupo participante sobre os pontos positivos e negativos da simulação.