(Reprodução / TV Globo)
O homem de 28 anos que perdeu o antebraço esquerdo após explosão de um artefato em um apartamento no bairro Anchieta, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, disse para a equipe médica do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII que comprou a "bomba treme terra" para utilizar em um evento.
A explicação para justificar a explosão agora será investigada pela Polícia Civil. Conforme o Boletim de Ocorrência, em 2016, a vítima foi detida junto com o pai dela em Diamantina, pela Polícia Militar de Meio Ambiente, com pedras de Quartzo e Turmalina, possivelmente adquiridas por meio de extração minerária.
A explosão ocorreu em um no apartamento da rua Montes Claros. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi a primeira a chegar ao local e constatou cheiro de pólvora em um dos quartos. Na hora da explosão, estavam três homens em casa, sendo o pai, de 62 anos, e os dois filhos, de 28 e 30 anos.
Segundo os Bombeiros, existiam focos de incêndio no apartamento e não foi descartado novo risco de explosão. A rua, o prédio e os imóveis vizinhos foram interditados até o trabalho da perícia técnica. O esquadrão antibombas do Bope também foi ao local.
(Reprodução / TV Globo)
A PM se deslocou até o hospital e foi informada pela equipe médica que o homem teve uma amputação traumática do antebraço esquerdo e que não conseguia relatar sobre o acontecido naquele momento porque estava sedado.
Questionados, o pai e o irmão da vítima afirmaram que não tinham conhecimento dos materiais explosivos no interior do apartamento. A análise da perícia identificou que o imóvel sofreu danos nas janelas, vidros quebrados, paredes com trincas, entre outros.
A vítima segue internada no Hospital João XXIII, onde passou por cirurgia. Ela está sob escolta policial e deve responder pelo crime de causar explosão.