Suspeito de liderar o tráfico de drogas no Barreiro é preso na fronteira do Brasil

Hoje em Dia
22/07/2015 às 16:34.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:02
 (Polícia Civil / Divulgação)

(Polícia Civil / Divulgação)

O homem apontado pela Polícia Civil como o líder do tráfico de drogas no Barreiro, Wallison Silveira Rosa dos Santos, conhecido como “Grilo”, foi preso na fronteira do Brasil e Paraguai na última sexta-feira (17). O suspeito foi apresentado nesta quarta-feira (22), pela equipe da 1ª Delegacia Especializada de Furtos, Roubos, Antissequestro e Organizações Criminosas da Divisão Especializada de Operações Especiais (Deoesp).   Segundo a Polícia Civil, além de comandar o tráfico naquela região, ele também é suspeito de sequestrar e matar a namorada. A mulher foi colocada em cárcere privado em 27 de setembro de 2013 e a levou à força para o Estado do Espírito Santo. Na época, o suspeito fugia da polícia ao descobrir que existia contra ele um mandado de prisão pelo crime de homicídio. Já em Guarapari (ES), o homem agrediu e assassinou violentamente a companheira.   O inquérito da PC aponta que, após a morte, Wallison fugiu para o Rio de Janeiro e se escondeu em um aglomerado na região do bairro Cordovil. De lá, o suspeito continuou a coordenar outros suspeitos de envolvimento com o tráfico em Belo Horizonte e encaminhava drogas para a região do Barreiro. A equipe da Deoesp realizou, em 2014, buscas no aglomerado, mas Wallison não foi encontrado.   Em agosto de 2014, a Polícia Civil recebeu a informação de que o suspeito teria fugido para a cidade de Juan Caballero, no Paraguai, de onde continuava traficando maconha para Belo Horizonte. Os policiais civis se deslocaram, então, para Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, município próximo à cidade paraguaia. Com apoio da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul e da Polícia Nacional do Paraguai, a equipe passou a monitorar Wallison e o prendeu, na última sexta-feira (17), em um estabelecimento comercial localizado na linha da fronteira entre Brasil e Paraguai.      De acordo com o delegado que coordenou a operação, João Marcos de Andrade Prata, as investigações ainda estão em curso, a fim de apurar outros crimes que o suspeito teria eventualmente cometido ao sair de Belo Horizonte. “Temos a suspeita de que, durante o tempo que passamos investigando o suspeito, ele teria ordenado a morte de, pelo menos, duas pessoas em Belo Horizonte”, explicou   Em 2012, Wallison foi preso durante operação do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) pelo assassinato de cinco pessoas. Além dos homicídios, Wallison irá responder agora pelos crimes de sequestro e tráfico de drogas.

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