Suspeito de matar herdeira de fortuna, em Neves, é apresentado pela PC

Hoje em Dia*
05/03/2015 às 14:49.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:14
 (PC/Divulgação)

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Um crime planejado e com requintes de crueldade. Essa é a conclusão da equipe de policiais da Delegacia Especializada em Homicídios de Ribeirão das Neves, sobre a morte de Patrícia Tome Rodrigues Oliveira, de 44 anos. Ela foi assassinada no dia 3 de fevereiro deste ano, no bairro Viena, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O suspeito, Vinícius dos Santos, conhecido como Grande, Gigante ou Vinição, de 25 anos, foi apresentado nesta quinta-feira (5) pela Polícia Civil (PC).    Para a corporação, Vinícius matou Patrícia depois de tê-la mantido em cárcere, amarrada e amordaçada. Patrícia era herdeira de vultosa quantia em dinheiro, o que gerou a cobiça de Vinícius.   De acordo com o delegado Eduardo Hilbert, responsável pelas investigações, a vítima tinha o costume de levar café para os operários de uma obra próxima a sua casa, local onde Vinícius trabalhava. Sabendo que Patrícia pretendia comprar uma casa com o valor recebido em herança, Vinícius a atraiu com o pretexto de que a apresentaria um imóvel à venda. O suspeito então conduziu a vítima para uma obra em que estava trabalhando e a rendeu, obrigando-a, mediante violência e ameaça, a fornecer o cartão de banco e a senha da conta.    Em posse do cartão, e mantendo a vítima em cárcere, o suspeito providenciou a transferência bancária para sua conta pessoal, assim como efetuou um saque em dinheiro. Após realizar inúmeras compras, Vinícius retornou ao cativeiro e executou Patrícia com um golpe de facão na altura do pescoço. Indícios apontam que a intenção do suspeito era decapitar a vítima.   Vinícius foi preso no povoado de Cana Brava, em Senador Mourão, Distrito de Diamantina. Participaram das investigações o delegado Eduardo Hilbert, os investigadores Roberta Nogueira, Fred Franco, Leandro Baldez e Rodrigo Teixeira, além do escrivão Michel Cabral. A equipe contou ainda com o apoio dos policiais da Delegacia Regional de Diamantina, por meio do delegado Felipe de Freitas e dos investigadores Pablo da Silveira e Alexandre dos Santos.     (*Com PC) 

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