O vazamento de uma barragem localizada em uma propriedade particular na Serra do Cipó, a 100 quilômetros de Belo Horizonte, não contaminou as águas do rio Picão, onde os resídos - lama e matéria orgânica - desaguaram. A informação foi confirmada na tarde deste sábado (6) pela assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) As primeiras informações, obtidas com moradores do local, davam conta de que a estrutura teria contaminado o espelho d'água com substâncias tóxicas.
De acordo com o órgão, técnicos do Núcleo de Emergência Ambiental estão no local para definir que tipo de sanções serão aplicadas ao dono da propriedade. Conforme a pasta, no entanto, a barragem rompida, que tinha um hectare de área e cerca de cinco metros de profundidade, era utilizada por animais e não continha resíduos relevantes do ponto de vista tóxico.
"Os técnicos que estiveram no local não identificaram nenhum dano ambiental consistente, nada significativo além do rastro de água", informou o órgão estadual, a quem compete a fiscalização ambiental no estado.
A visita contou coecursos Naturais Renováveis (Ibama).
O rio Picão é afluente de rios que desaguam no rio Doce, contaminado em novembro de 2015 por uma barragem de minério que se rompeu em Mariana, na região Central de Minas.
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