Temporal deixa mais de 300 pessoas desabrigadas ou desalojadas em Petrópolis; 38 morreram
(Ricardo Moraes/Agência Brasil)
Mais de 300 pessoas foram diretamente afetadas pelo temporal que atingiu Petrópolis, na região Serrana do Rio de Janeiro, na tarde dessa terça-feira (15). Vinte e cinco escolas do município estão abertas para receber desabrigados.
As chuvas, que foram responsáveis por alagamentos com fortes correntezas e deslizamentos de terra, provocaram a morte de ao menos 38 pessoas, segundo a Defesa Civil.
Na manhã desta quarta-feira (16), o cenário de destruição pôde ser visto em diversos pontos da cidade. Equipes do Corpo de Bombeiros atuam em 40 locais com ações de resgate e salvamentos.
Por meio de nota, o prefeito Rubens Bomtempo disse que o número de vítimas pode ser ainda maior. “Vivemos um momento de grande tristeza, com o número de vítimas fatais que ainda pode aumentar e a quantidade de ocorrências que impactam drasticamente a nossa cidade. Unimos todos os nossos esforços e contamos com o suporte do Estado para o atendimento ágil às vítimas e recuperação da cidade”, afirmou.
Já o governador fluminense, Cláudio Castro, afirmou que pelo menos 16 pessoas foram resgatadas com vida.
Chuva deve seguir nesta quarta
Após a tragédia, a cidade segue sob alerta máximo e funciona em estágio operacional de crise. Segundo previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há perigo de novas precipitações durante o dia.
Ontem (15), o volume de chuva que atingiu o município chegou ao índice de 260 milímetros em seis horas. Devido aos estragos causados pelo temporal, a cidade decretou estado de calamidade pública.
Regiões afetadas
A região mais afetada no município foi o morro da Oficina, no alto da Serra, onde um deslizamento de terra atingiu várias residências. Segundo a prefeitura, 80 casas teriam sido afetadas no local, que fica próximo à Rua Tereza, conhecida área comercial do município e próxima ao centro histórico.
Outras ocorrências também foram vistas nas regiões 24 de Maio, Caxambu, Sargento Boening, Moinho Preto, Vila Felipe, Vila Militar, além das ruas Uruguai, Washington Luiz e Coronel Veiga.
Equipes de hospitais foram reforçadas para o atendimento de vítimas e, além da Defesa Civil, agentes das demais áreas do governo seguem no suporte às ocorrências registradas até o momento.
(*) Com informações da Agência Brasil