8 prisões

Tentativa de homicídio, tráfico, roubo: homem que agrediu mulher tem 21 passagens pela polícia

Pedro Faria e Gledson Leão
portal@hojeemdia.com.br
16/12/2022 às 13:55.
Atualizado em 16/12/2022 às 14:45
 (Reprodução)

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O homem de 35 anos que espancou uma jovem, de 25, na porta de uma boate no bairro Santa Terezinha, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, possui 21 passagens pela polícia. Ele já foi preso oito vezes.

O levantamento foi feito pelo Hoje em Dia. O primeiro crime ocorreu em outubro de 2006. Com apenas 19 anos, ele roubou torcedores que estavam em um ônibus a caminho de um estádio de futebol. Ele foi detido na época.

Outros registros policiais com o nome do agressor constam em crimes relacionados a tentativa de homicídio, tráfico de drogas, porte ilegal de arma, disparo em via pública, identidade falsa e até uma ameaça contra um agente penitenciário, enquanto estava preso.

A última prisão, segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sejusp), ocorreu em 25 de julho deste ano, após ser flagrado com uma arma. No dia que espancou Gabriela, ele utilizava uma tornozeleira eletrônica, após ser concedida a liberdade condicional.

Relembre o caso

A jovem estava em uma boate com o agressor e um casal de conhecidos. Após um desentendimento, o suspeito pegou o celular da vítima e foi para o lado de fora do estabelecimento. Ela foi atrás e, ao perguntar o que estava acontecendo, as agressões começaram.

Gabriela foi agredida com socos, chutes e, mesmo no chão, seguiu sendo atacada. O agressor só parou após ela ficar desacordada. Ele chega a tirar fotos e filmar o rosto dela enquanto ainda estava no chão.

A vítima chegou a recobrar a consciência, mas foi arrastada pelos cabelos. Outras pessoas chegam no local e tentam conversar com o homem, que parece não dar ouvidos.

A mulher ainda é colocada no carro do homem, um Jeep Renegade, e levada para uma mata. Depois, foi mantida em cárcere privado na casa em que ela e o suspeito moravam, enquanto mantinham um relacionamento.

A mãe da vítima ficou sabendo das agressões por meio das amigas. A mulher foi atrás da filha e a encontrou nua, sangrando e com o corpo todo machucado. 

A suposta participação de mais pessoas no cárcere privado é investigada pela Polícia Civil, que também apura a omissão de socorro de quem aparece nas imagens e se houve estupro.

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