INCLUSÃO

Torcedor tetra-amputado participa de ação simbólica em jogo do Cruzeiro no Mineirão

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
21/09/2022 às 22:42.
Atualizado em 21/09/2022 às 22:43
Pedro teve meningite e precisou amputar os membros acima dos joelhos e dos cotovelos quando tinha 18 anos (Agência i7/Mineirão)

Pedro teve meningite e precisou amputar os membros acima dos joelhos e dos cotovelos quando tinha 18 anos (Agência i7/Mineirão)

O torcedor Pedro Pimenta foi convidado pelo Cruzeiro para dar o pontapé inicial simbólico no jogo do time mineiro contra o Vasco na noite desta quarta-feira (21) no Mineirão. 

Pedro tem 30 anos e é tetra-amputado. Aos 18, ele foi diagnosticado com meningite e teve uma infecção generalizada, conhecida como meningococcemia, que o obrigou a amputar os membros acima dos joelhos e dos cotovelos. 

O ato simbólico faz parte de uma série de ações que o Mineirão realiza em função do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.  

De acordo com o Mineirão, a área exclusiva de PCD no setor Vermelho Inferior ganhou uma nova sinalização. Novas faixas foram pintadas no piso para delimitar os espaços e o telão trará mensagens instrutivas no decorrer do jogo.

Além disso, o estádio foi iluminado de verde e azul, as cores do movimento. E foram colocadas cadeiras de rodas nas vagas reservadas às pessoas com deficiência (PCD), para alertar os motoristas a não estacionarem nestes locais. 

Cadeiras de rodas foram colocadas nas vagas reservadas às pessoas com deficiência (PCD) para conscientizar população (Agência i7/Mineirão)

Cadeiras de rodas foram colocadas nas vagas reservadas às pessoas com deficiência (PCD) para conscientizar população (Agência i7/Mineirão)

Todas essas iniciativas integram o projeto #MineirãoDeTodos, lançado em 2020, e que tem como objetivo tornar o estádio um local mais acolhedor. 

Para Luis Renato Braga, Defensor Público e Coordenador-Geral da Rede de Proteção da Pessoa com Deficiência, a ação é extremamente relevante. 

"É um evento grande e que vai destacar ações práticas, que é o mais importante. Grande parcela da população não compreende as necessidades destas pessoas e é uma oportunidade de demonstrar que as pessoas com deficiência podem e devem ter o direito de interagir socialmente", disse.

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