(Samuel Costa/Hoje em Dia)
O trânsito na avenida Pedro I, nas regiões da Pampulha e de Venda Nova, onde o viaduto “Batalha dos Guararapes” desabou deve ser totalmente liberado nesta segunda-feira (22). A informação foi confirmada pela Defesa Civil, que afirmou também que a construtora Cowan deverá entregar a via limpa na noite deste domingo (21). A alça sul do elevado caiu em 3 de julho, deixando duas pessoas mortas e 23 feridas. A alça norte foi implodida em 14 de setembro. Segundo o coordenador municipal da Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas Alves, a retirada dos escombros resultantes da implosão deverá ser concluída às 22 horas deste domingo. “O horário da liberação do trânsito, no entanto, irá depender de alguns acertos, como a colocação de sinalizações, de responsabilidade da BHTrans. Por isso, pode ser que atrase um pouco a liberação do tráfego, mas é quase certo de que aconteça na próxima segunda-feira. Talvez, isso não ocorra logo pela manhã, mas, sim, ao longo do dia”, informou o coronel. A BHTrans foi procurada pelo Hoje em Dia e alegou que não têm informações que possam ser divulgadas sobre o assunto. Moradores De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas Alves, as famílias que moram na região e que optaram em ir para hotéis devido à implosão da alça norte do viaduto devem voltar para as suas respectivas casas na segunda-feira (22). Ele explicou que 32 famílias escolherem permanecer em suas casas. Outras mais de 100 famílias foram para hotéis, somando 326 pessoas. “Demos praticamente mais 24 horas para as famílias se organizarem e voltarem para as suas casas. O cheque-out está previsto para ocorrer às 20h da segunda-feira”, disse. Por causa do impacto do deslocamento do ar causado pela implosão da alça norte do viaduto, foram quebrados vidros de janelas de 61 apartamentos nos condomínios Antares e Savana. Segundo Alves, maioria dos reparos foi feita pela Fábio Bruno Construções Ltda, empresa contratada pela construtora Cowan e responsável pela operação. O valor do seguro para os consertos é de R$ 1 milhão. “A substituição de algumas janelas que foram danificadas depende de serem fabricadas porque já não mais existem no mercado para a compra. Nestes casos, os reparos serão feitos com madeirite até a chegada das novas janelas. Mas, até este domingo, todo o trabalho de recomposição dos vidros será concluído”, informou o coronel.
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Outro ângulo
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