(Hoje em dia)
Três novos casos de febre chikungunya foram confirmados nesta semana em Minas Gerais. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), os casos foram registrados em Belo Horizonte, Estiva e Alfenas. As duas últimas cidades são do Sul de Minas Gerais. Ao todo, cinco casos foram confirmados no Estado, sendo que o primeiro foi em Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o segundo em Coronel Fabriciano, no Vale do Rio Doce. Conforme a SES, uma mulher de 50 anos, de Alfenas, começou a apresentar os sintomas da febre em 21 de novembro. A suspeita é que a mulher tenha contraído o vírus da doença na Colômbia. Também no dia 21 de novembro, uma mulher de 28 anos, moradora de Estiva, começou a sentir os sintomas da doença. Assim como a moradora de Alfenas, ela teria pegado a febre na Colômbia. Um belo-horizontino de 34 anos contraiu a febre Chikungunya, provavelmente, na Jamaica. Ele começou a sentir os sintomas no dia 1º de dezembro. De acordo com a SES, o paciente é residente nos Estados Unidos, veio passar férias com a família em Belo Horizonte, após passar um período na Jamaica. Em todos os casos, a febre está na fase aguda e está sendo feita uma investigação epidemiológica e busca de casos pela Superintendência Regional de Saúde das cidades. Os pacientes tiveram acompanhamento de um médico e foram liberados para continuidade do tratamento em domicílio. Chikungunya A febre chikungunya é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti. Segundo a SES a infecção pelo vírus chinkungunya provoca febre alta, dor de cabeça, dores articulares e dores musculares. O período médio de incubação da doença é de três a sete dias, podendo variar de 1 a 12 dias. Não existe tratamento específico nem vacina disponível para prevenir a infecção por esse vírus. A doença pode se manifestar de forma aguda, subaguda e crônica. Em sua fase aguda, os sintomas aparecem de forma brusca, com febre alta, cefaleia, mialgia e artralgia. Os sintomas costumam persistir por 7 a 10 dias, mas a dor nas articulações pode durar meses ou anos e, em certos casos, converter-se em uma dor crônica incapacitante para algumas pessoas. A prevenção é o combate a proliferação dos mosquitos Aedes aegypti e o Aedes albopictus, os mesmos transmissores da dengue. Cuidados A SES ressalta ser fundamental a participação ativa da população em manter os cuidados para evitar a proliferação dos mosquitos causadores tanto da dengue, quanto da chikungunya. É recomendado não deixar a água parada, principalmente limpa, em qualquer tipo recipiente.