Trio é detido após um deles ser encontrado em loja no Centro de BH

  Três pessoas foram presas no Centro de Belo Horizonte na manhã desta sexta-feira (10) por envolvimento com o tráfico de drogas. A Polícia Militar (PM) informou que chegou até os suspeitos depois que um deles foi encontrado dentro de uma loja, invadida pelo trio durante a madrugada. Ele disse a polícia que estava fugindo de pessoas que queriam matá-lo, mas os militares desconfiam que ele tenha tido alucinações após consumir doses altas de cocaína.   Segundo a PM, por volta de 9 horas, funcionários de uma loja localizada na rua Espírito Santo, chegaram para trabalhar, quando escutaram barulhos vindos do fundo do estabelecimento e, acionaram a polícia. Militares foram ao local e encontraram Wisley Santana de Souza, de 28 anos. Questionado sobre o quê ele fazia na loja, o mesmo disse que estava hospedado em um hotel ao lado, mas que durante a madrugada teria sido perseguido por duas pessoas que queriam assassiná-lo, por isso, ele pulou a janela e se escondeu no estabelecimento. O homem estava bastante transtornado e assumiu que havia consumido cocaína.   O cabo da 6° Companhia do 1° Batalhão da PM, Edson Duarte, disse que ele e os demais militares desconfiaram da versão do homem e resolveram ir até o hotel. No local, uma funcionária revelou que Wisley havia se hospedado na noite de quinta-feira (9), juntamente com um casal, sendo que, todos ficaram em acomodações separadas. "No quarto dele não foi encontrado nenhum sinal de arrombamento", disse o militar. Os policiais foram até onde estavam os demais suspeitos e com Katrini Oliveira dos Santos, de 20 anos, foi encontrada uma pedra de cocaína de aproximadamente 100 g. Com Leonardo Teles Nascimento, de 28, foi apreendido R$ 150 em dinheiro e uma porção de cocaína, que estava aberta na cabeceira da cama, onde provavelmente o trio teria consumido a droga.    "Todos os envolvidos vieram de Carlos Chagas. Como a cocaína é muito pura, desconfiamos que eles compraram aqui e pretendiam vender na cidade onde vivem. Eles negaram essa hipótese, disseram que a droga era para consumo próprio, e que, vieram a Belo Horizonte para dar rolé e consumir cocaína", explicou o cabo. Ainda segundo o policial, Katrini argumentou que comprou o entorpecente por R$ 1,5 mil, mas não disse onde adquiriu e de quem. Todos foram levados para a delegacia.