Vista do estacionamento e do prédio da Faculdade de Farmácia, uma das unidades da UFMG que podem sofrer impactos com a realização da corrida no entorno do Mineirão (Foca Lisboa | UFMG)
A solução 'definitiva' para a poluição sonora gerada pela Stock Car, prometida pelos organizadores da corrida, carece de estudos aprofundados. A avaliação foi feita nesta sexta-feira (1º) pela UFMG. Segundo a instituição, a viabilidade e a eficácia da barreira acústica, que poderá ser instalada perto do Hospital Veterinário, precisa ser discutida e aprovada por representantes da Federal.
Nessa quinta (29), a Speed Seven e DM Corporate, organizadoras da Stock Car em BH, garantiram que as barreiras acústicas serão um recurso permanente para mitigar ruídos, evitando transtornos de jogos de futebol, shows, fogos de artifícios, buzinaços e blocos carnavalescos. Ainda segundo os responsáveis, especialistas no assunto, um deles indicado pela UFMG, já estariam atuando.
A universidade, porém, negou a informação. "Não partiu da reitora da UFMG ou da equipe da Administração Central nenhuma indicação de especialista para avaliar a questão acústica". Além disso, a instituição reforçou que o ruído não seria o único problema a ser enfrentado.
A UFMG entregou aos organizadores um ofício da Diretoria da Escola de Veterinária que relatava a "enorme apreensão" não apenas com o Hospital Veterinário – incluindo a impossibilidade de acesso ao prédio –, mas também para todas as atividades de ensino e pesquisa da Instituição.
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